O setor produtivo do Paraná está em alerta diante do risco de novas tarifas na carne bovina impostas pelos Estados Unidos. O tema vem sendo acompanhado com atenção, já que o país norte-americano é um dos destinos mais estratégicos para a proteína brasileira.
De acordo com a Secretaria de Agricultura do Paraná, o estado tem reforçado o monitoramento das exportações e mantido diálogo com entidades nacionais. As preocupações se intensificaram após anúncios de possíveis medidas protecionistas que podem impactar diretamente os embarques de carne bovina in natura e processada.
Mesmo com a diversidade de destinos internacionais, os Estados Unidos representam uma fatia relevante no comércio exterior do setor. Por isso, o risco de tarifas adicionais eleva a insegurança entre produtores e exportadores. Além disso, existe o receio de que outros países adotem restrições semelhantes.
Com o objetivo de minimizar possíveis perdas, empresas já avaliam estratégias alternativas. Entre elas estão o fortalecimento das relações com países da Ásia e a expansão de negócios na América do Sul e Oriente Médio. Segundo analistas, ampliar os mercados pode ajudar a manter a competitividade da carne bovina paranaense no cenário global.
A médio prazo, o setor espera posicionamentos oficiais e negociações diplomáticas que possam evitar sanções ou abrir novas frentes de exportação. Enquanto isso, o impacto potencial das tarifas na carne bovina segue sendo um dos principais temas em discussão entre entidades do agronegócio e o governo estadual.