A soja começa a semana com os preços pressionados na Bolsa de Chicago. Na manhã de segunda-feira, a posição agosto registrava perdas de 7 pontos, cotada a US$ 10,20. Porém, na última sessão, houve recuperação com ganhos entre 6 e 9 pontos. Além disso, a semana anterior mostrou alta de até 2,5%. O patamar de US$ 10,00 tem oferecido suporte importante para os preços.
De acordo com a Granoeste, os preços da soja em Chicago monitoram o andamento da safra nos Estados Unidos, onde muitas regiões enfrentam calor extremo. Esse clima pode causar abortamento de flores e vagens na fase inicial. Por isso, no fim da tarde, o USDA divulgará atualização sobre a qualidade e estágio das lavouras.
Além disso, os investidores acompanham a definição da política de bicombustíveis nos EUA, que pode aumentar a demanda interna pela soja. Por outro lado, a política comercial do governo Trump gera incertezas.
Na última semana, 70% das lavouras foram avaliadas como boas ou excelentes, contra 68% no mesmo período do ano passado. Do total, 47% estavam em floração e 15% em formação de vagens.
No mercado doméstico, o fortalecimento do dólar e dos prêmios ajuda a sustentar os preços. Atualmente, os prêmios no mercado spot estão entre 145 e 155 pontos, e para setembro, variam entre 160 e 175 pontos.
No oeste do Paraná, as primeiras sugestões de compra ficam entre R$ 128,00 e R$ 131,00 por saca. Já em Paranaguá, os valores giram em torno de R$ 140,00 a R$ 143,00, dependendo do prazo de pagamento e local de embarque.
