O mercado brasileiro mantém as negociações das primeiras frutas da safra 25/26 de frutas, mesmo diante da incerteza gerada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações de suco. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), continuam as entregas das laranjas precoces para a indústria, além da comercialização de tangerinas poncã.
O Cepea destaca que, por causa da indefinição sobre as tarifas americanas, as indústrias brasileiras seguem atuando com cautela. As compras têm ocorrido apenas via mercado spot e por contratos que já estavam firmados, uma vez que novas contratações seguem suspensas.
As laranjas precoces seguem sendo as mais entregues às processadoras. Já os limões tahiti estão em baixa oferta devido à entressafra, o que reduz a disponibilidade no mercado. Em relação às tangerinas poncã, a safra caminha para o fim nas regiões produtoras do Sudeste.
Como a safra 25/26 de frutas ainda está no início e a maior parte das cargas é composta por variedades precoces, as frutas processadas atualmente apresentam limitações de qualidade, ressalta o Centro de Pesquisas.