Elevação da produção americana de milho beneficia preços do cereal

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Contratos negociados com milho abriram a sessão de terça-feira (13/08) na Bolsa de Chicago (CBOT) com queda de 2 cents, a U$ 3,81/setembro. Na sessão anterior, fechou com ganhos de 6 pontos; Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 60,30 (-0,25%) e novembro em R$ 63,55 (-0,3%).

O relatório mensal de oferta e demanda divulgado pelo USDA aumentou a colheita norte-americana de milho para a temporada 2024/25 em pouco mais de 1,0MT, passando de 383,5MT previstas em julho para 384,7MT.

Apesar de certo corte na área, o aumento da produtividade permite uma elevação da produção. Como as exportações devem ganhar força, os estoques finais domésticos são estimados em queda, indo de 53,2MT para 52,6MT.

Em relação ao consumo mundial para a temporada 2024/25, o USDA prevê queda de cerca de 4,0MT em relação ao mês anterior, para 1.218,1MT. Também houve algum corte para a atual estação.

Sobre o Brasil, o USDA manteve a estimativa de produção de 122,0MT para este ano e em 127,0MT para 2024/25. As exportações são previstas em 50,0MT e em 49,0MT, respectivamente.

Para a Argentina, a colheita da atual temporada foi reduzida de 52,0MT para 50,0MT, e para a estação seguinte, permanece estável em 51,0MT.

Ontem também foi divulgada uma nova atualização sobre a qualidade das lavouras de milho nos EUA, que se manteve em linha com a semana anterior, sendo classificadas em 67% boas/excelentes, 23% regulares e 10% ruins. No mesmo ponto do ano passado eram, respectivamente, 59%, 28% e 13%.

Quanto ao estágio, 94% se encontram em formação de espigas, contra 88% da semana passada, 95% do ano anterior e 94% de média.

Em enchimento de grãos se encontram 60% das lavouras, ante 46% da semana anterior, 60% de 2023 e média de 56%. Na fase de enxugamento de grãos temos 18%, ante 7% da semana passada, 15% do ano passado e 12% de média.

A Conab acaba de divulgar o relatório de produção e consumo de agosto, estimando a colheita de milho deste ano em 115,65MT; em julho eram 115,86MT.

As exportações eram previstas em 33,5MT em julho, a nova projeção é de 36,0MT; no ano passado, totalizaram 54,6MT. Em 2023, o Brasil produziu 131,9MT de milho.

O consumo interno na atual temporada está estimado em 84,2MT, contra 79,6MT do ano passado. A primeira safra é avaliada em 22,9MT (contra 27,3MT de 2023), a segunda em 90,2MT (ante 102,3MT) e a terceira em 2,4MT (contra 2,1MT).

Indicações no oeste do Paraná, na faixa de R$ 56,00/58,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 61,00/62,00 por saca.

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