Intensificação dos conflitos no Oriente médio elevam as tensões puxam preços do petróleo para cima

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Porém o fundamento do óleo acabou se sobressaindo num primeiro momento e ajudou as cotações da soja a encerrarem no positivo com ganhos de 0,80%.

Nesta terça-feira (26/08) o petróleo subiu 2,86%, refletindo os bombardeios efetuados no sul do Líbano como resposta de Israel aos ataques de misseis do grupo terrorista Hezbollah.

A alta do petróleo ajudou a puxar o setor de óleos para cima na Bolsa de Chicago (CBOT). Com isso, as cotações do óleo de soja encerraram o dia com alta de 0,92%. Essa alta contribuiu para uma recuperação dos preços da soja em grão que operavam em queda ao longo do pregão noturno.

Hoje (27/08), os contratos negociados de soja iniciaram a manhã operando com leves perdas nos futuros de Chicago, a U$ 9,51/setembro. Na sexta-feira houve alta de 10 a 11 cents. Na semana, entre ganhos e perdas, os preços cederam 0,5%.

Esta queda estava relacionada ao relatório da Crop Tour da empresa Pro Farmer que foi publicado na sexta-feira após o fechamento do pregão, que trouxe uma perspectiva de uma produtividade ainda maior para a soja, com 54,9 bushels por acre.

Isso representa um acréscimo de 4 milhões de toneladas em cima do relatório de agosto do USDA.

Soja

Porém o fundamento do óleo acabou se sobressaindo num primeiro momento e ajudou as cotações da soja a encerrarem no positivo com ganhos de 0,80%.

A alta do grão também foi sustentada pelas cotações do farelo que subiram 1,22% neste pregão.

Trigo

Já para o trigo e para o milho a sessão foi de baixa. O trigo segiue refletindo as questões relacionadas a ofertas mais baratas vindas do mar negro e com isso caiu mais 0,57%.

O cereal encerrou cotado a U$5,25/bu, testando novamente o suporte gráfico estabelecido nessa região.

Milho

Já o milho encerrou com queda de 1,56%, cotado a U$3,62/bu. Os dados da Pro Farmer também mostraram melhora na expectativa da produtividade e impactaram as cotações de maneira negativa.

Ainda cabe dizer que os estoques de milho são os maiores dos últimos anos e tendo em vista uma safra cheia, a situação só complica.

A oferta abundante está regulando os preços para baixo e sem uma complicação climática ou geopolítica. Está difícil de enxergar uma recuperação para os preços.

Na B3 o contrato de milho setembro trabalhou em leve queda, desvalorizando-se em 0,23%, cotado a R$60,09/sc.

O mercado físico segue muito travado e essa situação se reflete nas negociações da bolsa, mercado não sabe para que lado ir e por isso fica de lado, com baixíssima volatilidade.

Contratos negociados com milho iniciaram a manhã desta terça-feira (27/08) operando em baixa de 3 os 4 pontos em Chicagoa, a U$ 3,63/setembro.

Na sexta-feira, a CBOT fechou com queda de 2 a 3 pontos. Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 60,20 (-0,1%) e novembro em R$ 63,10 (-0,1%).

Macroeconomia

A intensificação dos conflitos no oriente médio acaba refletindo na dinâmica dos preços do petróleo que por sua vez ajudou a valorizar as cotações de empresas relacionadas ao ramo de extração e refino.

No Brasil vemos a Petrobras subir mais de 7% neste pregão. Com isso o índice brasileiro IBOVESPA encerrou o dia com valorização de 0,94%.

Na Ásia/Pacífico as bolsas encerraram mistas, do lado positivo tivemos a bolsa de Hong Kong subindo 1,06% e do lado negativo o índice japonês Nikkei 225 caindo 0,94%.

Na Europa as bolsas encerraram o dia estáveis. Já nos EUA, os principais índices encerraram em queda, S&P 500 teve desvalorização de 0,28%, enquanto a NASDAQ caiu 0,83%.

Até a próxima, estimados leitores!

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