O mercado do milho iniciou a manhã desta quarta-feira com preços estáveis. Em Chicago, a posição setembro segue cotada a US$ 4,00, após perdas de 4 cents na sessão anterior.
Na B3, o contrato de setembro avançou para R$ 65,70, frente ao fechamento anterior de R$ 65,30. Já o contrato de novembro alcançou R$ 68,65, acima dos R$ 68,21 registrados no dia anterior.
De acordo com a Granoeste, há certo otimismo nos mercados, impulsionado pelo avanço das negociações comerciais do governo Trump. No entanto, as projeções de uma safra cheia nos Estados Unidos, com volume estimado em 400 milhões de toneladas, e no Brasil, superior a 140 milhões de toneladas, mantêm os compradores confortáveis e reduzem a pressão sobre os preços.
Embora uma forte onda de calor atinja algumas regiões norte-americanas, chuvas registradas em diversas áreas do Meio-Oeste garantem boas condições às lavouras. Conforme o USDA, 74% das plantações estão avaliadas como boas ou excelentes, índice superior aos 67% do mesmo período do ano anterior. Em relação ao desenvolvimento, 56% das lavouras estão em fase de pendoamento e 14% já formam os grãos.
No oeste do Paraná, as indicações de compra seguem entre R$ 55,00 e R$ 57,00. Já em Paranaguá, os valores variam de R$ 64,00 a R$ 67,00, dependendo da forma de pagamento e localização do lote.
No câmbio, o dólar apresenta estabilidade, cotado a R$ 5,56 nesta manhã, frente ao fechamento de R$ 5,567 no dia anterior. Assim, o mercado do milho segue atento ao clima e ao cenário global, mas ainda encontra sustentação na ampla oferta.
