O mercado do milho registra queda nesta terça-feira pela manhã. No mercado internacional, a posição setembro opera em US$ 3,96, recuando 4 pontos. Ontem, o pregão fechou em alta entre 4 e 5 cents.
Na Bolsa Brasileira (BMF), a posição julho está em R$ 62,90, ligeiramente abaixo do fechamento anterior de R$ 63,01. Já setembro opera a R$ 63,90, contra R$ 64,09 anteriormente.
A pressão sobre o mercado reflete as boas condições das lavouras nos Estados Unidos. Além disso, as produtividades positivas da colheita no Brasil indicam uma oferta robusta.
Segundo boletim do USDA, 74% das áreas americanas de milho estão classificadas como boas ou excelentes, percentual estável em relação à semana passada. As áreas consideradas regulares somam 21%, enquanto as ruins ou péssimas representam 5%. No mesmo período do ano passado, os índices eram 68%, 23% e 9%, respectivamente.
Em relação ao desenvolvimento das plantas, 34% das lavouras encontram-se na fase de pendoamento, contra 39% do ano anterior e 33% da média histórica. Já a formação dos grãos atinge 7%, igual ao mesmo período do ano passado e acima da média histórica de 5%.
No Brasil, a colheita da safrinha avançou para 41,7%, conforme dados da Conab. Este índice representa um crescimento em comparação aos 27,7% da semana anterior. No ano passado, o índice era de 74,2%, enquanto a média histórica é 51,1%.
No mercado físico, as indicações de compra no oeste do Paraná variam entre R$ 55,00 e R$ 57,00. Em Paranaguá, os preços indicados ficam entre R$ 64,00 e R$ 67,00, considerando o prazo de pagamento e a localização do lote.
O câmbio opera estável nesta manhã, cotado a R$ 5,58, próximo do fechamento anterior em R$ 5,585.