Milho em queda em Chicago com maior produção de óleo nos EUA

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A bolsa da vez é o milho que fechou em queda em Chicago. Nesta quarta-feira, 24/07, tivemos um sentimento misto na CBOT. A perspectivas de uma maior produção de óleo de soja nos EUA, sem um indicativo forte de que a demanda vai ser suficiente para regular os estoques, acabaram trazendo um viés mais negativo para as cotações e o contrato encerrou o pregão com uma queda de 2,28%.

O movimento baixista também foi sentido no contrato de grãos de soja, que encerrou com variação negativa de 1,07%, queda de 11 cents/bu; No complexo da soja, apenas o farelo conseguiu se manter no positivo, encerrando o dia com uma variação positiva de 0,22%.

O contrato de milho se mantém resiliente e vem acumulando fatores que adicionam prêmio de risco às cotações. Perspectivas de um clima mais seco e quente no cinturão de milho, associado aos mesmos problemas vistos em países do Leste Europeu, adicionam sustentação aos preços.

O milho encerrou com alta de 0,31%. O trigo também se vale desses mesmos fundamentos, por ser um cereal concorrente, e encerrou o dia com alta de 0,78%.

Aqui no Brasil, os preços do milho continuam mostrando firmeza conforme o volume da exportação vai aumentando. Essa competição entre o exportador e o mercado interno é muito saudável para o preço, vendedores colocam ofertas a patamares mais altos e caso o mercado interno não queira pagar, o mercado externo acaba absorvendo.

Nesta semana temos observado remarcações de preços por todo o Brasil. Na B3 o contrato de setembro tem mais um dia de alta e encerra com variação positiva de 1,30%, subindo R$0,79/saca, ele encerrou o pregão cotado a R$ 61,68.

Breve volta à economia mundial: dia negativo para as bolsas ao redor do mundo, nos EUA tivemos publicações de resultados de empresas relevantes como TESLA e GOOGLE.

Para a Tesla, os resultados e projeções futuras foram um balde de água fria para os investidores, como destaques do relatório podemos citar os seguintes: a empresa paralisou as obras de sua fábrica no México, aguardando pelas eleições americanas e definição sobre taxação de veículos elétricos importados do México.

Além disso a empresa prorrogou o lançamento de dois produtos, como robôs e taxis, jogando a projeção para um ano a frente. Já para a Google os resultados foram bons, porém as projeções futuras são piores e contemplam uma queda de 20% no rendimento advindo de anúncios.

Com isso as bolsas americanas hoje afundam, temos S&P 500 caindo 2,21% e NASDAQ caindo 3,57%. Esse mal humor se estende também para as bolsas europeias, o EURO STOXX 50 caiu 1,14%. Na Ásia/Pacífico, apesar de já estarem fechados quando as bolsas americanas começaram a cair com mais força, elas encerraram em queda e amanhã devem seguir esse mesmo rumo, pois devem se ajustar a essa queda vista no ocidente.

No Brasil, o principal índice acionário, o IBOVESPA, se encaminha para o fechamento com uma leve queda de 0,08%.

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