Pecuaristas seguem pressionados efrigoríficos têm um dos melhores faturamentos da história

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Em semana de valorização para a arroba do boi gordo, a indústria frigorífica buscou a manutenção de sua escala de abates ou, pelo menos, tentou.

As ofertas para aquisição de boiadas melhoraram em boa parte do país, refletindo a escassez de bois prontos para o abate e, até mesmo, de animais mais leves para atividade.

O principal destaque na semana está por conta da praça de Campo Grande/MS, onde a indústria paga R$ 235,00 por arroba de boi gordo, o mesmo preço da praça de referência, São Paulo.

Entretanto, em SP se encontram também ofertas acima da média, chegando a R$ 237,00 a arroba.

A média nacional de dias garantidos para abate está em nove dias, o que traz ainda alguma tranquilidade no setor industrial, que vê entre os exportadores de carne bovina recordes absolutos de faturamento em dólar e, principalmente, na moeda brasileira, o Real.

O ano de 2024 é um dos melhores momentos para indústria frigorífica exportadora nacional, cenário que deve ser ainda excelente em 2025. Isto divide ou chega até o pecuarista? Não. Não chega.

Por falar em exportações, julho foi de recordes para vários produtos brasileiros, entre eles soja e carne bovina.

No caso da carne bovina atingiu impressionantes 237,2 mil toneladas, alta de 47,6%, com média diária de embarques de 10,3 mil toneladas (+35,53%), de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior.

Em relação ao faturamento, a receita mensal foi de US$ 1.046,098 milhões, elevação de 32% frente ao mesmo período do passado. Contudo, em moeda brasileira a mesma receita totalizou cerca de R$ 6,1 bilhões em julho.

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