O preço do milho cai nesta segunda-feira, com o contrato futuro recuando 2 pontos e sendo negociado a US$ 3,97 por bushel em Chicago. Na última sessão, a queda variou entre 1 e 2 cents, acumulando perdas semanais acima de 2%.
Na B3, os contratos seguem tendência semelhante. A posição setembro opera a R$ 65,05, contra R$ 65,65 no fechamento anterior. Para novembro, o valor está em R$ 68,15, ante R$ 68,63.
Apesar de alguns acordos comerciais recentes nos Estados Unidos, a pressão vem da ampla oferta mundial. O país caminha para uma colheita estimada em 400 milhões de toneladas. Já o Brasil avança sobre o que pode ser um novo recorde histórico, com produção entre 140 e 150 milhões de toneladas. Com isso, os compradores seguem confortáveis, reduzindo o ímpeto por novas aquisições.
Assim, o preço do milho cai em um cenário de abundância que afeta tanto o mercado internacional quanto o doméstico. No Mato Grosso, o IMEA informa que a colheita atinge 90,4% da área, contra 99,3% no mesmo período de 2023.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 55,00 e R$ 58,00. Em Paranaguá, os valores estão entre R$ 64,00 e R$ 67,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização dos lotes no interior.
Além disso, o câmbio também influencia o mercado. Nesta manhã, o dólar opera em leve alta, a R$ 5,58, após fechar a sessão anterior em R$ 5,562.