Os preços do feijão carioca seguem firmes, sustentados pela baixa oferta do grão no mercado nacional. Embora os valores oscilem, as altas prevalecem, especialmente para o produto de melhor qualidade.
No campo, o Paraná já concluiu a colheita da segunda safra, que teve queda expressiva. No entanto, o forte crescimento da produção na primeira safra compensou essa redução. Isso deve resultar em leve aumento da oferta total no estado.
De acordo com dados do Deral/Seab, a produção da segunda safra caiu 23%, totalizando 526,6 mil toneladas. Por outro lado, a primeira safra teve alta de 102%, alcançando 338 mil toneladas. Assim, a oferta estadual deve chegar a 849 mil toneladas, o que representa um crescimento de 2% em comparação a 2024. Esse é o maior volume já registrado, mantendo o Paraná na liderança nacional.
No mercado brasileiro como um todo, os preços do feijão carioca continuam a refletir essa combinação entre escassez do produto e oscilações regionais na produção.