Produtores rurais na proteção às florestas são reconhecidos pela Aprosoja MT

Durante a estiagem em Mato Grosso, o risco de incêndios florestais cresce consideravelmente. Por isso, a Aprosoja MT reconhece o papel dos produtores rurais na proteção das florestas, ressaltando as ações que ajudam a preservar o meio ambiente no interior do estado.

Ações preventivas no campo

Para evitar queimadas, produtores de soja e milho têm investido em medidas preventivas. Entre elas, estão a construção de aceiros, o treinamento de brigadas, a manutenção de equipamentos e o planejamento de resposta rápida. Com essas iniciativas, eles não apenas protegem suas propriedades, como também contribuem com a preservação de áreas nativas.

Produtor como guardião da floresta

De acordo com o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o produtor rural é uma peça-chave na conservação ambiental. “O produtor rural é o verdadeiro guardião das florestas no Brasil. A maior parte delas é protegida e preservada em propriedades privadas. Apesar do senso comum, principalmente nas cidades, o produtor preserva grande parte das florestas brasileiras por meio das reservas legais e áreas de preservação permanente. Isso é motivo de orgulho para o setor produtivo”, afirma Bier.

Campanhas e apoio durante a seca

Além das ações no campo, a Aprosoja MT também atua para orientar os produtores. Todos os anos, a entidade realiza campanhas educativas e se articula com o Corpo de Bombeiros e outras instituições para reforçar o combate ao fogo. Segundo Bier, mesmo não sendo obrigação exclusiva do setor, os produtores fazem a sua parte. “Lançamos campanhas contra incêndios e sabemos que, embora não seja dever exclusivo do produtor, ele tem trabalhado intensamente nesse enfrentamento”, afirma.

Preparação faz a diferença

Durante a seca, a Aprosoja MT distribui cartilhas com orientações práticas sobre prevenção e combate aos incêndios. Além disso, a entidade participa do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF), que coordena ações emergenciais junto a órgãos públicos.

A delegada do núcleo do Vale do Arinos, Jaqueline Piovezan, vivenciou um incêndio em sua propriedade, em Juara, e conseguiu controlar as chamas com a ajuda de vizinhos. O Corpo de Bombeiros mais próximo estava a cerca de 200 quilômetros. Por isso, segundo ela, o preparo foi essencial. “As cartilhas orientam sobre equipamentos, estrutura mínima necessária e como agir de forma eficiente. Isso faz diferença em momentos críticos”, afirmou.

Responsabilidade ambiental no campo

O delegado de Sorriso, Rafael Krzyzanski, também reforça que o produtor tem interesse direto na preservação ambiental. “O produtor é um guardião contra queimadas. Ele precisa proteger sua propriedade, pois o fogo pode gerar prejuízos enormes. É do interesse econômico dele evitar incêndios. Isso mostra que, na prática, o produtor é um defensor do meio ambiente”, pontua.

Para a Aprosoja MT, a atuação dos produtores mostra que a agricultura e a conservação ambiental podem caminhar juntas, promovendo um modelo sustentável e comprometido com o futuro.

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