Soja continua queda enquanto outras commoditites se recuperam na Bolsa de Chicago

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No pregão desta segunda-feira (29/07) apenas a soja em grãos encerrou no negativo, dando continuidade para o movimento de baixa iniciado na sexta-feira.

A última semana de julho inicia com recuperação para as commodities na Bolsa de Chicago (CBOT). No pregão desta segunda-feira (29/07) apenas a soja em grãos encerrou no negativo, dando continuidade para o movimento de baixa iniciado na sexta-feira.

A decisão da Suprema Corte Norte Americana de perdoar cerca de 60 pequenas refinarias por não utilizarem a quantidade mínima de biodiesel na composição do combustível continua pesando sobre os futuros da oleaginosa.

Além disso, hoje tivemos um novo fundamento entrando no radar, que é a possibilidade de a Argentina reduzir o imposto cobrado em cima de todo o complexo da soja, com o objetivo de aumentar a exportação e com isso trazer mais dólares para o país.

A ação é vista com bons olhos pela mercado e esse movimento ajudaria a aumentar a reserva de dólares do país. Também poderia ajudar no pagamento das dívidas internacionais e controle da diferença entre o dólar oficial e o dólar paralelo.

Hoje teremos atualização das condições das lavouras Norte Americanas, mas a princípio o mercado não acredita numa queda relevante na porcentagem de bons e excelentes, e esse quesito também se soma aos anteriores para uma pressão baixista nos preços.

O complexo da soja encerrou o dia com alta para o óleo de soja, valorização de 0,36%; o farelo subiu 0,21% e a soja em grão se desvalorizou em 0,86%, após uma queda de 9 cents por bushel no contrato novembro, a soja encerrou cotada a U$10,39/bu.

Para o trigo, tivemos um dia de alta, motivado principalmente pelo número de inspeções de exportação, mostrando que o ritmo atual está melhor do que o visto durante o ano passado, para o mesmo período. Isso animou o mercado e contribuiu para que o trigo fechasse com a maior alta do dia entre as commodities, acumulando uma valorização de 1,43%.

O milho na CBOT conseguiu encontrar o caminho do meio, entre a queda da soja e a alta do trigo, encerrando o pregão com alta de 0,44%.

Para o milho B3, o contrato de novembro tenta se ajustar aos novos fatores, isso ficou claro ao longo do dia com o mercado negociando a -0,74% durante a manhã, passando para 0,70% durante a tarde.

Apesar dessa volatilidade, o contrato de milho acabou encerrando o dia no mesmo patamar de sexta-feira, cotado a R$61,07/sc.

Breve volta à economia mundial: bolsas europeias operaram em queda no pregão desta segunda-feira, o EURO STOXX 50 caiu 1,01%.

Na Ásia/Pacífico, operaram em alta, com destaque para a bolsa japonesa NIKKEI 225 que subiu 2,29%. Mercados americanos experimentaram uma leve recuperação, o S&P500 subiu 0,23% e NASDAQ teve alta de 0,23%.

No Brasil, o principal índice acionário caiu 0,44%, corrigindo um pouco do movimento de alta visto na sexta-feira.

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