Tempo seco no Brasil e excesso de umidade nos EUA dão suporte para preços das commodities

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Apesar das perdas dos últimos dias, as commodities fecharam a semana passada com alta de 1%. Esses ganhos são reflexos das irregularidades climáticas no Brasil e EUA.

No Brasil, a sequência do tempo seco está atrasando a implantação das lavouras na maior parte da região de cultivo.

Já, nos EUA, depois de um final de ciclo quente e seco, algumas regiões enfrentam agora o excesso e umidade – o que pode atrasar a colheita e danificar os grãos; também há relatos de geadas nos estados mais ao norte, o que pode afetar eventuais lavouras tardias.

Algumas consultorias começam a rever suas estimativas para a produção do país e imaginam uma colheita menor do que as 124,8MT estimadas pelo USDA no último relatório de oferta e demanda.

O plantio da safra brasileira de soja mal está começando. Levantamento da consultoria Safras & Mercado indica que os trabalhos estão concluídos em apenas 0,5% da área, ante 1,6% do mesmo ponto do ano passado e 1,5% de média.

No Paraná o plantio chega a 3% e no Mato Grosso, a 0,3%.

Na última semana, os preços internos foram limitados pela queda do câmbio que, por sua vez foi influenciada pela redução dos juros nos EUA e elevação no Brasil.

Na sexta-feira (20/09), porém, o câmbio subiu quase 2% e hoje ganha mais força ainda.

Prêmios no spot são indicados nesta segunda-feira (23/09) na faixa entre 160/180.

Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 135,00/136,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 143,00/144,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

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